ABRIL AZUL: AUTISMO – RESPEITO PARA TODO ESPECTRO!
A ONU (Organização das Nações Unidas), no fim de 2007, definiu o 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (no original em inglês: World Autism Awareness Day), quando cartões-postais de todo o planeta se iluminam de azul — no Brasil, o mais famoso é o Cristo Redentor — para lembrar a data e chamar a atenção da mídia e da sociedade para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit em duas importantes áreas do desenvolvimento: comunicação social e comportamento. Não há só um tipo de autismo, mas muitos subtipos, que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.
O autismo já foi classificado como: Autismo (clássico), Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância, Síndrome de Asperger e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (autismo atípico). Atualmente o autismo é classificado apenas nos graus: leve, moderado e grave. Somente a Síndrome de Rett continua com o diagnóstico diferente das demais divisões.
Qual a causa?
Os critérios de diagnóstico dos transtornos autistas normalmente utilizados pelos médicos estão contidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Atualmente, para se diagnosticar a presença do espectro são realizados exames complementares, analisando-se o DNA, os cromossomos e a etiologia do indivíduo.
E qual o tratamento?
É preciso a reunião de tratamentos em diversas áreas, utilizando-se de uma equipe multidisciplinar de psicólogos, fonoaudiólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, dentre outros. Cada espectro tem um tratamento específico a ser definido pela equipe de atendimento.
Como fica o emprego para quem tem o diagnóstico de autismo?
Cerca de 80% das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estão fora do mercado de trabalho. Só no Brasil, esse número pode chegar a 1,4 milhão, ou seja, 1 a cada 160 foram diagnosticadas com TEA. Portanto, é muito importante esclarecer o que é o autismo e como conviver com ele, pois quando falamos do autismo, as pessoas tendem a fazer uma relação com autistas de filmes de sessão da tarde, extremamente introspectivos e que não se relacionam, ou, por outro lado, com o autista que é um gênio”,
Em 27 de dezembro de 2012, foi sancionada a Lei Federal nº 12.764118, que ficou conhecida como Lei Berenice Piana e instituiu a Política Nacional De Proteção Dos Direitos Da Pessoa Com Transtorno Do Espectro Autista no Brasil. O autista foi igualado ao PCD – Pessoa com Deficiência, tendo resguardado seu direito ao trabalho.
Como as empresas podem ajudar na adaptação das pessoas diagnosticadas com autismo?
É importante que a empresa prepare o ambiente para que seja inclusivo ao novo integrante do time.
Ações que apoiam a inclusão do novo integrante:
- Realizar a capacitação do time que terá um colega autista – o que é o autismo, grau qual a atividade do novo integrante e seus limites;
- Capacitar o time para entender e respeitar as limitações do colega;
- Desmistificar a impossibilidade de trabalho para pessoas diagnosticadas com autismo.
Essas seriam ações mínimas a serem feitas.
Ter a possibilidade de trabalhar com uma pessoa diagnosticada com autismo é ter a possibilidade de aprendizado e troca. Saiba que:
- As pessoas com autismo têm facilidade em trabalhar com atividades rotineiras e processos padronizados;
- São avessos ao descumprimento de normas estabelecidas no ambiente de trabalho;
- Se atrasam menos e são mais focados nas atividades;
- Possuem alta capacidade de memorizar dados e processos relativos à sua atividade laboral;
- Gostam de manter o ambiente de trabalho limpo e organizado;
- São profissionais que se motivam com facilidade em relação às tarefas propostas;
- São capazes de ir além para buscar informações para completá-las;
- Pensam de forma diferente e podem dar respostas que fujam do pensamento convencional;
- Podem apresentar habilidades e conhecimento aprofundado em determinadas áreas.
- Para quem tem o TEA, trabalhar ajuda na melhoria do desempenho cognitivo e garante maior qualidade de vida para o autista e sua família, além de melhorar suas condições financeiras.
Por isso, o autista precisa desde cedo receber apoio para conseguir ingressar em um local de trabalho que o respeite.
E você, conhece ou trabalha com um colega diagnosticado como autista? Conte para gente sua experiência 🙂
ABRIL VERDE – SEGURANÇA NO TRABALHO
Por que foi escolhido o mês de abril para tratar o tema de Segurança no trabalho?
No dia 28 DE ABRIL, pessoas de todo o mundo celebram o “DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO”. A data foi instituída por iniciativas de sindicatos canadenses e escolhida em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, em 1969.
Em maio de 2005, foi promulgada a Lei No. 11.121/05, instituindo, também no Brasil, o dia 28 de abril como homenagem à Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Você sabe como evitar o acidente no trabalho?
A melhor forma de proteção ao acidente no trabalho e doenças laborais é a informação seguida de prevenção.
Todo mês a ETEG disponibiliza dicas e/ou informação sobre as campanhas de saúde! Fiquem atentos 😉
E como saber o que fazer para evitar o acidente de trabalho?
Para que possamos nos proteger foram criadas as normas regulamentadoras (NR’s).
Elas são disposições complementares ao Capítulo V (Da Segurança e da Medicina do Trabalho) da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.
As primeiras normas regulamentadoras foram publicadas pela Portaria MTB nº 3.214, de 8 de junho de 1978. As demais normas foram criadas ao longo do tempo, visando assegurar a prevenção da segurança e saúde de trabalhadores em serviços laborais e segmentos econômicos específicos.
A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são realizadas, atualmente, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, adotando o sistema tripartite paritário, preconizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de trabalhadores.
Atualmente são 37 normas para proteger os colaboradores.
Você sabia?
A ergonomia é tema de uma NR! É a NR 17.
SPOILER
Em abril, a ETEG lançará o ebook de Ergonomia no Trabalho com dicas de posicionamento correto e sugestões para o trabalho seguro no home office. Acompanhe nosso blog e veja as próximas dicas para se cuidar cada vez melhor! 😀
Fontes: