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Campanha Outubro Rosa

Patrícia Duarte D'Assunção |

O mês de outubro é marcado pela campanha “Outubro Rosa”, dedicada a prevenção do câncer de mama.

Com isso, gostaríamos de iniciar fazendo uma perguntinha:

E você, já começou a se cuidar? Venha saber mais como exercer esse autocuidado e se prevenir.

COMO TUDO COMEÇOU

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade. 

A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

SOBRE O CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto.

Acredita-se que essa doença seja resultado da interação de fatores genéticos com hábitos de vida, reprodutivos e meio ambiente. Alguns fatores de risco destacam-se:

  • sexo feminino — há uma prevalência de casos em mulheres, no entanto é importante destacar que homens também podem desenvolver a doença;
  • idade — prevalência em mulheres entre 40 e 60 anos;
  • suscetibilidade genética comprovada;
  • casos de câncer de mama na família — principalmente mãe, tia ou irmã;
  • menarca precoce (antes dos 12 anos);
  • menopausa tardia (após os 55 anos);
  • primeira gestação a termo após os 34 anos;
  • mulheres que nunca amamentaram;
  • sedentarismo;
  • obesidade;
  • dieta gordurosa;
  • consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • terapia de reposição hormonal por mais de cinco anos, entre outros.

SINTOMAS

Os sintomas mais comuns são:

  • aparecimento de um nódulo 
  • edema
  • retração da pele (ruga)
  • sangramento pelo mamilo
  • alteração da aréola, entre outros

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é realizado por meio de exames como:

  • ultrassonografia
  • mamografia 
  • biópsia

A realização do autoexame das mamas pode auxiliar na detecção de alguma alteração.

Ao fazer o autoexame em casa, mensalmente, a paciente passa a conhecer suas mamas e consegue detectar alguma alteração e, assim, informar ao médico para que os exames específicos possam ser realizados.

É importante destacar que TODA MULHER NA IDADE DE 20 A 40 ANOS DEVE PROCURAR UM MÉDICO ESPECIALISTA A CADA DOIS ANOS PARA EXAMINAR SUAS MAMAS.

Mulheres com mais de 40 anos devem procurar o médico a cada ano. O diagnóstico precoce é de extrema importância para o sucesso de tratamento.

TRATAMENTO

O tratamento é realizado por meio de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e procedimentos cirúrgicos. O médico indica o melhor tratamento para cada caso. Como o câncer de mama apresenta alguns fatores de risco associados, alguns cuidados podem ajudar na sua prevenção, como:

  • manter uma alimentação saudável;
  • manter o peso corporal adequado;
  • evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • praticar atividades físicas.

amamentação também é um importante fator protetor contra o câncer de mama.

Lembre-se de que a população masculina também pode ter câncer de mama! A média nacional é a de que 1% dos homens também têm câncer de mama. A mama masculina é pequena e os nódulos costumam ficar atrás do mamilo.

O procedimento cirúrgico no homem é diferente, a cirurgia costuma ser a retirada de toda a mama, com a aréola e o mamilo tendo de sair como margem de segurança (mastectomia total), com a cirurgia para a retirada de gânglio. Quimioterapia, radioterapia e bloqueio dos hormônios também são tratamentos complementares e que podem ser recomendados por um especialista.

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Fontes:

Instituto Nacional de Câncer – INCA

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